domingo, 30 de setembro de 2007

Veja meu Slide Show!

quinta-feira, 1 de março de 2007



Obrigadas as minhas amigas blogueiras pelas estrelinhas recebidas em especial a MARY, HELENA , ROSELY e a TUSCA um beijão a todas e obrigada!!!!!!!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

FILHO , PAI e AVÔ

Há um periodo em que os país vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós,como arvóres tagarelas e pássaros estabanados.Crescem sem pedir licença à vida.Crescem com uma estridência alegre e as vezes com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira. Crescem derrepente.
Um dia, sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não vai mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu? Cadê a pázinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca,esperando que ela não apenas cresça, mas apareça! Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme da sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar apesar dos golpes dos ventos,das colheitas das notícias, e da ditadura das horas. Eles crescem meio amestrados,observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos.Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Sairam do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.Deveriamos ter ido mais a cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençois da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostariamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgótassemos neles todo o nosso afeto.
No principio subiam a serra ou iam a casa de praia entre embrulhos , bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinho. Sim haviam as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes, as cantorias sem fim. Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esfoço,um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado , não exercido nos próprios filhos e que não podem morrer conosco. Por isso, avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolavél carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto. Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

"APRENDEMOS A SER FILHOS DEPOIS QUE SOMOS PAIS. SÓ APRENDEMOS A SER PAIS DEPOIS QUE SOMOS AVÓS."
(autor desconhecido)

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

olá estou abrindo outro blog quem sabe nesse eu consiga mexer!